Curitiba está preparada para casos de intoxicação por metanol

Com rede de saúde estruturada e equipes de vigilância atuando de forma integrada, Curitiba reforçou sua capacidade de resposta diante de casos suspeitos. Protocolos claros de atendimento, diagnóstico e fiscalização foram definidos em parceria entre os níveis municipal, estadual e federal.

Até o momento, há dois casos confirmados de intoxicação por metanol — de homens de 60 e 71 anos — e um terceiro caso ainda em investigação (homem de 36 anos). Todos buscaram atendimento em UPAs da capital e estão internados em hospitais de Curitiba.

Atendimento e antídoto

  • Casos suspeitos devem ser notificados ao Ciatox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica), que presta suporte técnico. Prefeitura de Curitiba
  • O tratamento com antídoto é feito com etanol farmacêutico, disponível nos hospitais que confirmaram casos.

Vigilância, fiscalização e prevenção

  • A Vigilância Sanitária municipal, em colaboração com a Polícia Civil, intensificou operações para investigar venda de bebidas adulteradas. Uma blitz foi realizada em um estabelecimento após notas fiscais encontradas entre os pertences de pacientes confirmados.
  • Critérios de suspeita incluem preço muito baixo, ausência de rótulo ou selo, lote e identificação claros, embalagem sem lacre intacto e comercialização em locais informais.

Sintomas e ação urgente

Sintomas incluem náusea, vômito, dor abdominal, confusão mental, alterações visuais (como visão turva ou pontos cegos), dificuldade para respirar, dor de cabeça intensa, taquicardia, pupilas dilatadas e convulsões.
Há risco elevado se os sintomas persistirem ou piorarem após 6 horas da ingestão — recomenda-se procurar uma UPA imediatamente, especialmente se surgirem tontura, alterações visuais ou mal-estar progressivo entre 12 e 24 horas.

Onde buscar atendimento

As unidades de pronto atendimento (UPAs) de Curitiba funcionam 24 h e são porta de entrada para casos suspeitos.

Denúncias e canais de controle

  • Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA): responsável pela fiscalização da produção e distribuição de bebidas.
  • Vigilância Sanitária local: recebe denúncias pelo telefone 156.
  • Também é possível fazer denúncias via plataforma.

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