foto retirada do jornal Metrópoles
A rede de informações Metrópoles publicou na última sexta-feira (12) a notícia de que duas irmãs britânicas sofreram colapsos pulmonares com um intervalo curto de tempo graças ao uso contínuo de cigarros eletrônicos. As jovens relataram apertos no peito aos médicos que a princípio classificaram a dor como um possível desconforto digestivo e logo ao examinarem mais a fundo constaram que na verdade as dores seriam devido a uma atelectasia, conhecida também como colapso pulmonar.
As irmãs Kyla Blight e Tazmin Blight, de 17 e 19 anos respectivamente, tragavam em torno de 4 mil vezes por semana os chamados “vapes”, número esse equivalente ao uso de 400 cigarros semanais. Kyla foi a primeira das irmãs a ser hospitalizada devido ao pneumotórax, semanas depois Tazmin passou a sofrer dos mesmos sintomas que a irmã, como pressão no peito, dores nas costas e nos ombros.
O pai das meninas contou que a utilização desses dispositivos iniciou na vida das jovens ainda na pré-adolescência, o uso prematuro de tais se dá graças ao fácil acesso a menores de idade pela não regulamentação para compra dos mesmos.
LEI ANTIFUMO NA CIDADE DE CURITIBA
São graças a casos como esses que no segundo semestre de 2023, o vereador Tico Kuzma buscou incluir na lei antifumo vigente já há 14 anos, também protocolada pelo vereador, a proibição também dos cigarros eletrônicos em lugares coletivos e a inclusão destes nas placas de sinalização indicando que é proibido fumar no loca
A inclusão dos cigarros eletrônicos na lei antifumo está em vigor desde o dia 5 de dezembro de 2023, o objetivo dessa alteração na Lei é buscar principalmente tentar diminuir cada vez mais a utilização desses dispositivos que vem afetando negativamente a saúde de pessoas ao redor do mundo e um curto período de tempo. Não temos certeza ainda de que forma os cigarros eletrônicos podem afetar a saúde a longo prazo, mas se em curto prazo já afetam tão drasticamente, os resultados futuros não devem ser muito diferentes.
